Naturalidade: ????
Data de Nascimento: ??/??/??
Signo: ???
Andressa Guaraná, chefe de reportagem do programa de José Luiz Datena, se formou no curso de jornalismo pela FIAM. Após passar pela Rede TV! e pela Rede Record de televisão, hoje comanda a reportagem do programa “Brasil Urgente”, na TV Bandeirantes. Apaixonada por televisão e, segundo conta, esforçada desde os tempos de faculdade, a jornalista fala de sua experiência acadêmica e profissional, e sobre o mercado de trabalho.
Andressa Guaraná: Comecei a trabalhar no segundo ano de faculdade na Rede TV. Entrei num programa muito bacana chamado TTP (Television Training Program), onde o estagiário, depois de aprovado no processo seletivo, faz um "tour" por todos os departamentos da emissora.
Fiquei uma semana em cada departamento antes de iniciar no jornalismo, onde fiquei por quase três anos. Nesse período, embora fosse estagiária, exerci funções de pauteira, coordenadora de produção e chefe de reportagem. Foram três anos de muito aprendizado que hoje vejo que foram fundamentais para minha formação.
Quando estava para ser efetivada na Rede TV, fui pra Record. Cheguei lá no início de 2004, já como jornalista, e fiquei até o meio do ano passado. Em 2006 comecei a trabalhar também na TV Bandeirantes e conciliei os dois empregos durante um ano e meio.
Desde que entrei na faculdade, sabia que eu faria TV. Embora eu goste também de outras áreas, não me imagino num jornal impresso, por exemplo.
Como em todas as áreas, o mercado de trabalho no jornalismo é bastante competitivo. Tem muita gente boa por aí e, quando se fala em TV, principalmente, as opções ficam restritas a cinco ou seis emissoras abertas. Isso assusta quem está começando. Mas o jornalismo é muito dinâmico e oferece outras possibilidades para o profissional. Tem assessoria de imprensa, jornal impresso, revista, internet, comunicação coorporativa... Acredito que exista espaço para todo mundo.
Essa é uma sensação muito comum para quem está decidindo o futuro. Escolher a profissão é complicado, ainda mais se pensarmos que essa é uma decisão que tomamos aos 17 ou 18 anos.
Minha dica é que o jovem opte pelo que ele gosta de fazer. É mais fácil você ser bem sucedido numa área que você curte. Até porque, se você gosta do que faz, você se dedica, se esforça, se empenha... e aí, o reconhecimento é natural.
Mais uma vez acho que é a paixão pela profissão. Imagina se eu não gostasse do que eu faço? Como ia fazer para trabalhar 18 horas por dia como fazia quando estava na Band e na Record? Como trabalharia finais de semana, feriados?
Eu não acredito em uma fórmula pra se dar bem numa profissão. É importante, sim, ser dedicado, disciplinado e humilde o bastante pra saber que você sempre tem o que aprender. Sendo assim, o reconhecimento profissional e financeiro é conseqüência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário