Renata Ceribelli / Globo

Naturalidade: São José do Rio Preto/SP

Data de Nascimento:07/04/1965

Signo: Áries

Em 1986, a passagem do cometa Halley causou sensação. A TV de Campinas preparou um programa especial para registrar o evento, mas na última hora, o apresentador escalado não pôde ir. Foi então que a jovem repórter Renata Ceribelli encarou pela primeira vez as câmeras. Daí pra frente, não parou mais. Coincidência ou não, podemos dividir a carreira de Renata em “antes do cometa” e “depois do cometa”!

Mas a história começou bem antes de cometas e afins. Começou em São José do Rio Preto, cidade de São Paulo onde Renata nasceu. Cursou jornalismo na PUC-Campinas e se formou em 1985, quando foi trabalhar como rádio-escuta na TV Campinas. “Eu lia todos os jornais, revistas, assistia a todos os noticiários e passava as informações para o pauteiro, na redação”, conta Renata.

Depois da grande estréia, passou a fazer reportagens nas ruas. Nessa temporada, ganhou o prêmio Vladimir Herzog por uma matéria sobre um abrigo para deficientes mentais e uma menção honrosa por outra, sobre o cotidiano dos meninos de rua, viciados em cheirar cola. Esteve por dois anos no SBT e entrou para substituir Leonor Corrêa, a irmã do Faustão, no programa Vitrine, da TV Cultura. Agradou tanto que foi parar no Vídeo Show e lá ficou por seis anos. Até que, no início de 99, entrou para a equipe do Fantástico, em São Paulo.

Logo de cara, uma matéria marcou. A mãe do pagodeiro Salgadinho, vocalista do grupo Katinguelê, tinha sido seqüestrada. “Ele me deu uma entrevista exclusiva e os seqüestradores ficaram curiosos com as chamadas na TV. Tanto que, enquanto a reportagem estava sendo exibida, eles se distraíram e a mãe do Salgadinho conseguiu fugir!”, lembra Renata. “Foi muito engraçado, rendeu piadas por um bom tempo”!

De manhã, lê todos os jornais pela internet. “Gosto de pesquisar, já encontrei vários personagens para matérias minhas na internet”, revela. Saber a opinião dos internautas, para ela, é fundamental: “Adoro saber o que eles estão achando do meu trabalho e do programa. Mandem e-mails, participem!”.