segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fátima Bernanrdes / Globo





Naturalidade:Rio de Janeiro/RJ
Data de Nascimento:17/09/62
Signo:Virgem




Quando, em 1991, a jornalista Fátima Bernardes apareceu dançando sapateado no especial de fim de ano da Globo, o público ficou encantado. Poucos conheciam a bailarina Fátima Bernardes. Aos 7 anos, ela entrou para o balé clássico. Chegou a dar aulas de dança em uma escola no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu.

Mas, além da dança, Fátima Bernardes sempre cultivou a paixão por contar histórias. Entrou para a faculdade de jornalismo na UFRJ. Pensava em trabalhar como crítica de dança, conciliando a paixão pelo balé e pelo jornalismo. A televisão ainda não era um objetivo. Em 1983, Fátima se inscreveu para uma prova como estagiária do jornal 'O Globo'. Antes mesmo de fazer o teste, surgiu a oportunidade de substituir um repórter que havia quebrado o pé. Foi chamada para fazer uma reportagem sobre futebol de salão. Deu sorte! Vascaína doente, como ela mesma se declara, é apaixonada por esportes. Começou então a trabalhar no jornal de bairros de 'O Globo'.

Ainda como repórter do jornal, fez uma prova para a Rede Globo. Em 1987, Fátima Bernardes entrava para a emissora como repórter. Seis meses depois, acumulou a apresentação do extinto RJTV 3ª edição. Dois anos depois, estava ao lado de Eliakim Araújo no Jornal da Globo. E, ainda em 1989, veio a apresentar o jornal com William Bonner.


No ano de 1992, Fátima fez reportagens que marcaram sua vida. Esteve ao vivo na Eco 92, no Rio de Janeiro. Em Barcelona, cobriu pela primeira vez os Jogos Olímpicos e presenciou a conquista de três medalhas brasileiras: no judô, no vôlei masculino e na natação. Ainda neste ano, quando estava de férias, foi convocada para cobrir o furacão Andrew, em Miami.


Uma das reportagens que mais lhe marcaram foi a que fez nas Olimpíadas de 92 com a ginasta romena Nadia Comaneci. "Eu recebi a pauta sobre uma ginasta que fazia apresentações em navios. Aquela atleta tinha sido uma referência para mim quando criança. Fiquei me colocando no lugar dela e achei muito triste uma campeã ter que fazer apresentações em navios. Quando fui entrevistá-la, a surpresa: ela estava muito bem e feliz. Aquela era a primeira entrevista que ela podia dar sem a presença de um tradutor. Mesmo sabendo inglês, ela era obrigada a falar em romeno e usar um tradutor por causa da ditadura. Vi que ela era uma vitoriosa. E fiquei super emocionada com a história de vida dela". No ano seguinte, começou a apresentar o Fantástico, onde ficou por três anos e meio. Em seguida, tornou-se editora-chefe do Jornal Hoje. Em 1997, Fátima voltou para o programa dominical ao lado de Pedro Bial.


Logo após o nascimento de seus trigêmeos, a jornalista voltou às telas da Globo no jornal de maior audiência da televisão brasileira, o Jornal Nacional.


E para quem acha que o sucesso como jornalista apagou os 15 anos de balé, a própria apresentadora conta que o que aprendeu com a dança ainda está muito presente em sua vida. "O jornalista tem que passar uma mensagem, ele é um contador de histórias, então deve ter calma, deve ser expressivo, sem ser exagerado, deve ter controle de seus gestos e na TV tem que saber improvisar como fazem os bons bailarinos", conta.

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